segunda-feira, maio 28, 2007

OLONADÉ - O TEATRO DA COMUNS

Os conteúdos expostos e debatidos nos três primeiros dias do projeto, nas palestras de Kabengele Munanga, Valdina Pinto, Conceição Evaristo, Leda Martins, Inaicyra Falcão, Cuti (Luiz Silva) e MV BILL estavam em consonância direta com tudo que foi praticado nas três semanas seguintes de oficinas.

As oficinas de dança foram ministradas por Inaicyra Falcão e Zebrinha, sendo marcadas pela valorização da contemporaneidade, desconstrução e ressignificação dos movimentos e gestuais de matriz africana. Como proposta, a capoeira

Rodrigo dos Santos nos traz, de modo lúdico, a capoeira como método de trabalho e disciplina do ator, através do conhecimento do corpo e suas habilidades.

Robertinho Silva e Puan Viana trabalharam, na oficina de percussão, uma maior percepção e coordenação do movimento rítmico de atores e músicos, através não só dos toques dos orixás, mas pontuando a enorme gama de ritmos desenvolvidos nos países de maciça presença negra.

A oficina ministrada por Jarbas Bittencourt levou os atores a serem os próprios compositores de música pra suas cenas. Através de exercícios musicais, cenas foram propostas pelos atores, ganhando texto, forma e música.

Figurino, tingimento e adereços tiveram suas oficinas realizadas no espaço Usina 21, e foram ministradas por Biza Vianna, Rubens Barbot e Carlos Alberto Nunes, para além de fornecerem técnicas para a confecção de figurinos, renderam excelentes debates estéticos sobre o fazer cênico e como a roupa, as cores e os adereços trazem significados éticos e estéticos na cena.










Olonadé é Capoeira!